A dor crônica é definida como uma dor que persiste ou recorre por mais de três meses, superando o tempo normal de cura tecidual. Diferente da dor aguda, que é um sintoma de alerta para uma lesão ou condição subjacente, a dor crônica se torna uma condição patológica independente e pode ter um impacto significativo na qualidade de vida do paciente, afetando sua capacidade de realizar atividades diárias, trabalhar e socializar.
Na área da reumatologia, a dor crônica é frequentemente associada a doenças como artrite reumatoide, osteoartrite, lúpus eritematoso sistêmico e fibromialgia. Essas condições causam inflamação, danos articulares e alterações neuromusculares, resultando em dor persistente.
O diagnóstico da dor crônica envolve uma avaliação abrangente que inclui histórico médico detalhado, exame físico e, frequentemente, exames laboratoriais e de imagem. Na reumatologia, o uso de testes laboratoriais específicos e exames de imagem, como radiografias e ressonância magnética, ajudam a identificar a causa subjacente da dor.
O tratamento da dor crônica envolve uma abordagem multidisciplinar e personalizada, visando aliviar a dor, melhorar a função e a qualidade de vida do paciente. Os métodos de tratamento incluem:
Farmacoterapia: Uso de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs),analgésicos e moduladores neuromusculares.
Terapia Física: Exercícios específicos e fisioterapia para manter a mobilidade e fortalecer os músculos ao redor das articulações afetadas.
Terapias Complementares: Acupuntura, técnicas de relaxamento e terapias cognitivo-comportamentais ajudam a manejar a dor e o estresse associado.
Intervenções Invasivas: Injeções intra-articulares de corticosteroides ou ácido hialurônico, e, em casos graves, procedimentos cirúrgicos.
O acompanhamento regular com um reumatologista é crucial para monitorar a eficácia do tratamento e fazer os ajustes necessários. A abordagem contínua e personalizada pode proporcionar alívio significativo e melhorar a qualidade de vida dos pacientes com dor crônica.