O vírus Chikungunya (CHIKV) é responsável pela Febre Chikungunya uma arbovirose, transmitida principalmente pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus.
Foi inicialmente descrita, em 1952 na região da Tanzânia, e seu nome deriva do dialeto makonde, e significa “curvar-se para frente ou contorcer-se”, devido à postura adotada pelas pessoas que apresentavam a doença.
Após esta data, diversas outras epidemias menores foram relatadas. No Brasil, os primeiros relatos autóctones ocorreram em 2014, e desde então, juntamente com a Dengue e a Zika, têm sido persistentes em nosso território.
A infecção pelo vírus pode ser dividida em 3 fases clínicas:
Aguda:
– Duração de 7 a 14 dias;
– Sintomática em 80-97%;
– Sintomas mais comuns são: febre, artralgia e/ou artrite. Podem ocorrer também mialgia, dor retro orbitária, exantema macular/maculopapular, edema de face e de extremidades.
Subaguda:
– Duração de 14 dias a 3 meses;
– Ocorrem em 50% dos pacientes;
– Persistência da artralgia/artrite, rigidez matinal e astenia, podendo ser contínua ou intermitente.
Crônica:
– Duração > 3 meses;
– Sintomas: persistentes ou recidivantes e incluem oligo ou poliartralgia, geralmente simétrica podendo estar associada a rigidez matinal e edema articular.
A artrite pós-chikungunya pode mimetizar outras doenças reumáticas, como a Artrite Reumatoide ou Espontilite Anquilosante tornando o diagnóstico desafiador.
Além disso, a Febre Chikungunya pode desencadear ou exacerbar doenças reumáticas preexistentes, como a osteoartrite e a artrite reumatoide, devido ao processo inflamatório sistêmico.
A gestão desses casos requer uma abordagem multidisciplinar, envolvendo reumatologistas, infectologistas e outros profissionais de saúde.
O tratamento da Febre Chikungunya visa principalmente ao alívio dos sintomas, com uso de analgésicos e anti-inflamatórios não esteroides. Nos casos de artrite crônica pós-chikungunya, estratégias terapêuticas, como terapia física e medicamentos moduladores da resposta imunológica, podem ser necessárias para controlar a inflamação e melhorar a função articular.
O acompanhamento médico regular é fundamental para monitorar a evolução da doença e ajustar o tratamento conforme necessário.
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