O desenvolvimento ósseo na infância e adolescência é crucial para a saúde óssea ao longo da vida. O período de maior formação óssea ocorre até o final da adolescência, sendo responsável pela aquisição de até 90% da massa óssea total. Intervenções precoces são fundamentais para prevenir a baixa massa óssea e, consequentemente, condições como a osteopenia e a osteoporose na vida adulta.

A baixa massa óssea é uma condição normalmente assintomática que provoca a diminuição da densidade mineral dos ossos, tornando-os mais frágeis e suscetíveis a fraturas. Essa condição pode ser resultado de diversos fatores que afetam a formação óssea desde a infância.

Fatores que contribuem para a Baixa Massa Óssea:

– Fatores Hormonais: Desempenham um papel crucial no crescimento e na mineralização dos ossos.

– Maus Hábitos Alimentares: Ingestão inadequada de cálcio e vitamina D pode prejudicar o desenvolvimento ósseo. Alimentação rica em nutrientes essenciais é fundamental para ossos fortes e saudáveis.

– Sedentarismo: A prática regular de atividades físicas estimula a formação óssea e aumenta a densidade óssea. Crianças sedentárias têm maior risco de apresentar baixa massa óssea.

– Uso de Medicações: O uso prolongado de corticóides pode levar à diminuição da densidade óssea. A baixa massa óssea ocasionada pelos corticóides é a causa secundária mais comum de baixa massa óssea em crianças, ressaltando a necessidade de acompanhamento e orientação médica para o uso destes medicamentos nesta faixa etária.

– Estimular a Prática de Atividades Físicas Regulares: Exercícios físicos são fundamentais para fortalecer os ossos.

– Manter Níveis Adequados de Vitamina D: Exposição solar e alimentação balanceada são importantes para a saúde óssea.

A saúde óssea do adulto é significativamente influenciada pelos hábitos adquiridos na infância. Portanto, é essencial que as crianças recebam a devida orientação e cuidado para garantir um desenvolvimento ósseo saudável, prevenindo futuras complicações e promovendo uma melhor qualidade de vida.

Os profissionais de saúde têm a responsabilidade de educar pais e responsáveis sobre a importância desses cuidados, garantindo que as crianças atinjam o pico de massa óssea ideal. Esse investimento precoce é a melhor estratégia para reduzir o risco de doenças ósseas no futuro.